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Mr. Blog sem nome

Fic (de momento): Don't miss you at all 2

She loves me, she loves me not!

por Bê, em 02.05.17

Mais um sinal de vida da minha parte para indicar que este espaço não está esquecido e que, não, a fic não deixou de ser postada. A pausa só está a ser mais prolongada do que eu esperava. Mas acredito que não tardará a findar. Mais uma shot para alimentar o Mr. Blog. Mais uma antiga. E: graças ao Mundo: decidi dar uma vista de olhos antes de postar. Antes da correcção de que foi alvo, a shot metia dó e eu nem me tinha apercebido disso.


 

She loves me, she loves me not!.jpg

 

Sempre foi um sonho arranjar a mulher perfeita para si. Sempre viveu na esperança de que um dia a pessoa ideal iria aparecer à sua frente e fazer a sua magia para que uma vida perfeita fosse vivida. Sempre se prendeu em sonhos e era frustrante ver que, apesar de ainda novo, a sua vida avançava e ele não tinha nada do que sonhava. Pelo menos em parte.

Bill encontrava-se completamente nu, sentado na ponta da sua cama, após uma noite mal dormida em que se havia dado a Elaine mais uma vez. Aquela vez não fugia às anteriores e como tal o rapaz via-se sozinho, abandonado depois de uma noite intensa, a questionar o porquê de ela fazer aquilo. Sabia mais do que bem que ela tinha a sua vida e que não poderia correr o risco de ser despedida apenas para acordar a seu lado, todavia, era complicado perceber o que ela queria e principalmente se aquilo que sentia por ele era sério ou uma pequena diversão.

Ainda que igual, aquela madrugada tinha a sua diferença; esta estava numa simples flor, disposta em cima da fronha que acolhera a cabeça da rapariga durante momentos. Bill deixou de olhar para o sol que nascia e fixou os olhos no inofensivo malmequer, do qual só restavam cinco meras pétalas. Após um suspiro doloroso, o rapaz agarrou no mesmo e permaneceu a olhar, perdido em pensamentos. Apercebera-se que o seu desespero, em querer saber se aquilo que nutria era mútuo, era tão grande que estava disposto a permitir que o destino da sua vida amorosa fosse adivinhado pelas pétalas de uma flor. O caule do malmequer foi apertado com força. Poderia aquela flor revelar-lhe a verdade e fazê-lo agir em prole dos seus sentimentos? Gostaria verdadeiramente de ser amado e não ser apenas um objecto sexual que tinha uso de vez em quando. A verdade é que tentar não custava.

A primeira pétala foi arrancada e o desejo que ele tinha foi proferido.

 

Ela ama-me

 

 

Sketch

por Bê, em 05.03.17

Estou a varrer as teias de aranha do Mr. Blog. O próximo capítulo da fic ainda não está pronto a ser postado e eu já não o fazia há muito-muito-muito tempo mesmo. Estou a recorrer a uma shot enquanto o capítulo não vem, como já cheguei a fazer. Até pensei que já a tinha postado mas pela barra lateral do mr. blog diz que eu estava enganada.

Ora bem, isto já tem alguns aninhos. Devo tê-la escrito por volta de 2010/2011: yap: é quase um dinossauro. Não é nada de especial, não tem uma grande trama e a única coisa que tenho bem presente em relação a ela é que foi feita numa das muitas alturas em que acredito que não sei escrever. Aí fica a Sketch.


 

original.jpg

 

Uma linha foi alongada pela folha de papel. O desejo de fazer um desenho perfeito ultrapassava o seu cansaço de qualquer modo. Desejava fechar as suas pálpebras e render-se à sonolência que a assaltava desde que ficara doente. A dor de cabeça, os olhos inchados e dor de garganta eram insuportáveis mas nada disso iria interromper aquele traçado em progresso. Um sorriso formou-se no seu rosto pálido assim que o lápis que tinha em mãos tratou de traçar cada linha que compunha os seus olhos expressivos; os olhos castanhos-claros com um brilho característico, capazes de transparecer a vivacidade da pessoa que os possuía. Eram o espelho da sua alma. A sua alma de anjo. Queria pôr a sua timidez e feitio de lado e exprimir os seus sentimentos naquele desenho e desenhá-lo não só como ele era como também como o via, mesmo sabendo que aquilo jamais iria ser visto por ele.

 

Don't miss you at all 2 «46»

por Bê, em 01.02.17

Último capítulo que tenho escrito desta fic. Socorro. Tenho mesmo-mesmo-mesmo de retomar a escrita dela. Vontade não me falta, verdade seja dita. Estive mais de um mês sem postar. É verdade. Ainda é necessário relembrar que demore o que demorar a fic não vai deixar de ser postada até ao fim?


 

Capítulo 46

 

 

Olhos nos olhos com ela, o moreno voltou a aproximar-se; os seus lábios já a esboçar um sorriso porque os dela faziam o mesmo e ele queria retribuir a serenidade que ela lhe transmitia. Quando se sentou no banco alto que antes abandonara deu um gole no café quente para disfarçar uma risada embaraçosa. O dia mal tinha começado, o seu mau humor mal tinha passado e Hayden já o deixara tão satisfeito ao buscar uma aproximação por si mesma. Era assim que ela devia sempre estar: perto de si.

- Como é que te sentes? - Perguntou Hayden baixinho como se um tom acima do sussurro pudesse romper a bolha em que eles se mantinham.

- Bem. - Respondeu Tom, chegando-se mais a Hayden. Os seus joelhos já tocavam nela e já constituíam um entrave na aproximação, por isso abriu as pernas e albergou-a entre as mesmas - Fez-me bem ficar em casa ontem. Hoje já não tenho febre. - Um sorriso astucioso surgiu com a afirmação. Os seus pensamentos debruçados nas memórias da noite anterior quando ela chegara e vira se ele tinha febre. Talvez ela estivesse a pensar no mesmo. O sorriso que lhe apresentava mostrou-se ligeiramente tímido e as suas faces ostentaram rubor - Podias ver se eu tenho razão... - Acrescentou Tom ao encostar a face ao ombro dela. O facto de ela estar a olhar para si e não se ter mexido fez com que os seus rostos ficassem próximos.

- Acho que não tenho jeito para isso. - Respondeu Hayden. A ponta de acanho tinha desaparecido para dar lugar a uma mulher disposta a provocar - Da última vez...

- Fizeste-o perfeitamente bem. - Completou Tom com a voz rouca. Estava a seduzi-la e a embriagá-la com a energia da sua luxúria.

- Distraí-me e fiz tudo ao contrário. - Corrigiu Hayden com uma risada que se estendeu quando ele fez beicinho por não ter colhido grandes frutos com a sedução. No entanto, ela estava realmente curiosa quanto ao estado de Tom.

Estava suficientemente abstraída da presença de Charlotte e Bill naquela cozinha para chegar o seu rosto ainda mais a Tom. Uma vez que ele tinha o queixo apoiado no seu ombro, Hayden usufruiu da proximidade para levar os lábios à testa do moreno. Viu a sua temperatura com o contacto, prolongando o tempo do mesmo porque tocá-lo era revitalizante e só se fosse parva é que não aproveitaria. Deu-lhe um e mais outro beijo na testa com carinho, saudando-o como ainda não tinha feito desde que acordara e aparecera na cozinha, e Tom agitou-se com a demora, como se a cumplicidade causada pelo afecto piorasse a tensão causada pela libido.

 

Don't miss you at all 2 «45»

por Bê, em 24.12.16

Ainda não acabei o que tenho andado a escrever e, ainda que tenha avançado para a recta final do mesmo, isso significa que não voltei a pegar nesta fic - socorro -. O capítulo 45 era, de facto, o último que eu tinha escrito mas achei que dividir não faria mal a ninguém e, dessa forma, ainda me resta mais um antes de eu ficar sem mais terminados. O facto de eu ter dividido o capítulo faz com que o conteúdo deste não seja nada de especial, no entanto, é véspera de Natal: a minha época festiva favorita: eu não queria deixar de postar. Espero, de qualquer forma, que gostem do que aí está. E um feliz Natal a quem andar por estes lados!


 

Capítulo 45

 

Tom não se lembrava de ter sono, mas admitia que só poderia ter adormecido pela noção de tempo que estava perdida. Num momento estava recostado contra Hayden, aconchegado nos seus braços a ver um filme, noutro a televisão fora silenciada e o espaço era preenchido por um suave ronco. Ao recuperar uma ponta de consciência, lembrou-se de que Bill estava consigo e que os grunhidos deveriam ser seus. Foi a memória do conforto que ela lhe proporcionara que o fez sorrir. Passar por momentos menos bons era extremamente suportável se isso significava tê-la a cuidar de si, de facto, valia a pena ficar doente só para a ter consigo. Estavam três pessoas a dormir naquela cama e, uma vez que tinha acordado, era intenção de Tom aproveitar-se da morena. Estava claro que o tempo do irmão no seu quarto tinha chegado ao fim.

No entanto, foi ao mover-se sobre o colchão que percebeu que Hayden já não se encontrava no mesmo sítio. Os seus braços foram abertos para tactear o espaço e tudo o que encontrou, tendo-o confirmado ao abrir um olho, foi Bill. Ela tinha ido embora? Porquê? E ele não dera por nada mais uma vez, bolas… Incomodado, sentou-se na cama, esfregando o rosto para afastar o sono. O corpo pedia por repouso, mas a sua mente exigia manter-se desperta e a tarefa foi fácil de concretizar quando a porta da sua casa de banho se abriu e de lá saiu Hayden. Assim que os olhos de Tom pousaram nela o corpo relaxou e o coração apaziguou por ainda estar a par do seu paradeiro. Ela saudou-o com um sorriso, aproximando-se da cama porque aquilo que o seu instinto mandava era estar ao seu lado.

 

Don't miss you at all 2 «44»

por Bê, em 18.11.16

Depois deste, só tenho mais um capítulo escrito. Não tenho dado muita atenção a esta fic e isso não tem acontecido por falta de interesse. Comecei a escrever uma coisa nova, pseudo pequena, e ando a depositar o meu tempo nisso. Se isso importar a alguém: acho que não demorarei a acabar o que estou a escrever e logo retomarei a escrita desta.


 

Capítulo 44

 

Tom passou as mãos pelo rosto barbudo quando ficou sozinho, ponderando. Queria ficar apresentável para ela mas também se lembrava das suas palavras sobre como gostava de o ver assim. Todavia...não ouvira qualquer coisa sobre Hayden gostar de quando ele cuidava de si?

Impulsionado pela vontade de a agradar, saiu da cama e dirigiu-se à sua casa de banho onde colocou a água a correr, aproveitando que esta aquecia para se desfazer da roupa que usara durante o dia todo. Acatou a sugestão de Bill e tomou um duche rápido, movido pela ideia de Hayden, quando chegasse, já o encontrar composto. Mas...não seria interessante a morena chegar e ainda o encontrar no banho? Quem sabe, talvez se juntasse a ele. A ideia do que poderiam fazer fê-lo sorrir enquanto lavava os cabelos e a sua imaginação fez com que o banho demorasse mais que o previsto.

Quando se ouviram três batidas na sua porta, Tom estava em frente ao lavatório a acabar de lavar os dentes; o seu corpo mal enxugado, com gotas de água, provenientes do cabelo, a escorrer pelo tronco. A permissão para a porta ser aberta surgiu com um sorriso, pois, se fosse Bill, ele não perderia tempo a anunciar-se. O que significava...

- Tom? - Tom indicou a Hayden onde se encontrava e pelo espelho sorriu para ela quando esta surgiu no reflexo - O Bill disse para eu vir na frente. - Tom lavou a boca para a livrar do que restava do dentífrico e sem a escova de dentes na boca a estorvar, voltou a sorrir para ela.

- Se tivesses chegado mais cedo, ter-me-ias ajudado no banho. - Comentou Tom, fazendo-a rir. Ela mantinha-se junto à porta e contribuía para a troca de olhares através do espelho.

- Quando falei com o Bill ao telefone ele disse-me que não tinhas nada de mais. Não sabia que estavas tão mal ao ponto de não conseguires tomar banho sozinho. - Tom riu-se, agradado com a provocação. Quando eram mais novos os desafios eram costume e Tom adorava-os. Era fantástico senti-la à-vontade consigo.